domingo, novembro 23, 2008

FAZER O QUE

Pois é, quando pensei no blog foi para ver se me animava a plasmar a quantidade de divagues e vivências transformadas em contos curtos, romances, ou sei lá o que, que a minha pouco fértil imaginação mandasse. Como sou terrivelmente preguiçosa para sentar e escrever, só consegui plasmar poesia, porque elas vinham em impulsos, pulsantes, como uma dor, ou como uma coceira, inquietas, loucas para serem eternizadas e eu não tinha mais remédio que botar elas no primeiro papel que aparecesse e, como já tinha este blog, depois “dava um banho nelas” (ou passava elas a limpo como preferirem) e pronto, aqui estão. Pelo menos as deste período. Poucas, né? Fazer o que, sou preguiçosa.

Hoje estou rompendo o silêncio com o meu primeiro relato, é que faz tempo que percebi que a poesia “há pasado de mi”, como diria João Manoel Serrat, cantautor catalão. Depois que soube da existência do Esteban, passei a me preocupar de temas práticos, e as dores de cotovelo ficaram pra lá. Bom, não ficaram tanto assim pra lá, porém não consigo que elas rimem, virem música, cores, lamentos metafóricos. Fazer o que.

Tal vez seja que a poesia, desta vez, está gestándo-se dentro de mim, crescendo, ficando forte, vigorosa, a cada chute, para brindar-se bela e brilhante, saeta voante! no final de janeiro no nascimento do que será, de fato o meu melhor poema, Luis Esteban. Assim espero. Fazer o que!

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