sábado, novembro 06, 2010

Comer, rezar e amar

Hoje fui assistir, em sessão do Cinematerna claro, o filme do tão famoso livro, que não li, da Elizabeth Gilbert. Se não fosse por se tratar de um liro autobiográfico, seria apenas mais um filminho piegas, água-com-açúcar que só começa a ter alguma graça, quando aparece o "brasileiríssimo" Javier Bardem, que pesse a personagem, ele é de por graça aonda aparecer.

Teve a passagem pela India, que poderia ter sido mais aprofundada, em todo caso, foi uma bela tentativa.

Confesso que agora quero ver se o livro salva a patria do filme, então serei mais uma alma a procurar nas pratileiras da Cultura. Na verdade quero ler, com meus próprios olhos se é verdade que alguém encontrou na vida um homem gato, sensível, inteligente, que sabe cozinhar, que criou os filhos para a mulher trabalhar, que, segundo dão a entender, ficou 10 anos sem transar porque ainda estava sofrendo o abandono, e que logo de cara oferece uma relação para se contruir pelo resto da vida...

Olha, se isso for verdade, acho que meu projeto será juntar dinheiro para viajar até Bali, quem sabe, o reduto dos brasileiros descentes, esteja lá.

quinta-feira, outubro 21, 2010

Em defesa do Parque da Água Branca



No próximo sábado, dia 23 de outubro, as 10h.será realizada mas uma reunião do Movimento em Defesa do Parque da Água Branca. Or organizadores convocaram  a presença do Promotor de Justiça, dr. Washington Luis Lincon de Assis, da Promotoria de Meio Ambiente do MP de SP.
Nesta reunião serão informados e debatidos os resultados das medidas jurídicas, próximos eventos e mobilização.

SOS Parque da Água Branca.
sábado, 23 de outubro de 2010.
das 10 as 12h
ponto de encontro - Casa do Caboclo (estamos aguardando a confirmação do local que solicitamos para a administração do Parque).

sexta-feira, outubro 15, 2010

Casé - Como toca esse rapaz!

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Casé - Como toca esse rapaz!, é um livro que traz um pouco da história do saxofonista José Ferreira Godinho Filho (Casé) e outros integrantes de uma admirável geração de músicos. Publicado pela editora Nova Ilusão, marca a estreia do selo Memória de Elefantes, do movimento que reúne dez big bands de São Paulo. 

Música ao vivo com as Bandas
Projeto Meretrio e Reteté 




19/10, terça-feira, 19 horas, no Centro Cultural Rio Verde 
(R. Belmiro Braga, 181, Vila Madalena - SP)

Para ir esquentando os tamborins (ou saxofones, rs), conheça o projeto neste blog http://saxofonistacase.blogspot.com/

sexta-feira, agosto 20, 2010

O Revelando vem aí, e muda de casa

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Adeus às escapadelas para almoçar um prato caipira no meio da semana, tal vez nem consiga chegar o ficar até o final da noite dos tambores... Será que vai rolar a noite dos tambores?
Não conheço o Parque Vila Guilherme, mas já vem com um porém, longe do metrô, longe do centro, longe do local que albergou durante 13 anos, o Revelando São Paulo. Uma pena.


Lembro muito bem quando o encontro se resumía a umas poucas barracas de artesanato, apresentações no bambuzal e uma fogueira acolhedora na casa de pau-a-pique que se estendia noite adentro com batuques, danças, cafezinho quente e outras bebidinhas típicas. Poucos, porém muito bem recebidos grupos convidados de outras cidades e muito, muito trabalho voluntário. Nessas épocas (e corro o risco de parecer uma vô falando assim) eu frequentava a sede do Abaçaí Cultura e Arte no Parque da Agua Branca. Desde então o amor por aquele parque foi aumentando. Aprendi muita coisa boa lá, dançar e tocar xucalho de maracatú, batuques de umbigada, meus primeiros passinhos de samba de Côco, de roda. Participei de uma verdadeira marchinha de carnaval! Aprendi a fazer paçoca no pilão, batucar, e amar, amar, o folclore brasileiro.


O Revelando foi crescendo, acrescentaram palcos, stands, comidas, mais espaços do parque, mais grupos convidados, programação de semana inteira, até começar a ser esperado pelos milhares de pessoas que o frequentam durante os dias de ativivades. Agora ele foi removido de casa, espero tenham um bom motivo e não seja parte do plano de desmatamento do Parque da Agua Branca. Esta materia no Blog do Nassif me alertou, e cruzando com a mudança... Pulga atrás da orelha!

quinta-feira, agosto 05, 2010

A natureza da dependência

Achei este texto tu-do! um to-ma! pros que acham que meu filho "ainda!" mama e isso está errado! Aos que acham que ele deve ser independente com 1a e 6m!!! Eu sempre respondo: estou criando um ser humanos mais seguro de sí... aqui então achei uma explicação à minha intuição de mãe.


Texto de Peggy O'Mara, Editora da revista Mothering (Maternagem) www.mothering.com Tradução de Mario Quilici, psicanalista

Recentemente, conversei com uma amiga que teve seu primeiro bebê há seis meses. Essa amiga comentou que iria começar a dar a mamadeira para seu bebê de forma que ele pudesse ter comida sempre que desejasse. O que eu realmente pude sentir foi que ela acreditava que poderia, através disso, ensinar seu bebê a ser mais independente e que, por isso, talvez sentisse que a dependência de sua criança fosse causada por uma deficiência dela. Nota-se que minha amiga partilha das concepções erradas que existem atualmente de que a dependência é ruim e a independência é algo que pode ser ensinado. Mas aí existe um engano. A independência é uma condição que surge da própria relação da criança com a dependência.

Nós temos um preconceito cultural muito grande em relação à dependência. Qualquer emoção ou comportamento que indique fraqueza, representa dependência. Isto fica evidente na maneira como nós forçamos nossas crianças a realizarem coisas que estão além de seus limites pessoais. Com isso, estamos afirmando que os padrões externos são mais importantes que a experiência interna da criança. Fazemos isso quando desmamamos nossas crianças em vez de confiar e acreditar que elas possam fazer isso por sua própria conta e na hora certa; quando nós insistimos que nossas crianças se sentem à mesa e comam toda a comida só porque achamos que o alimento que escolhemos é mais saudável e eficiente, em vez de confiarmos que eles comerão bem comendo o que está de acordo com o apetite deles; e quando nós os treinamos para a higiene numa idade muito precoce em vez de confiar que eles aprenderão usar o banheiro quando eles estiverem neurologicamente prontos.

Quando nós, que somos pais, assumimos que sabemos o que é melhor para nossas crianças no que diz respeito à experiência interna deles, e que somos nós que temos que lhes mostrar quando e como realizar determinadas tarefas características do desenvolvimento humano básico, nós os ensinamos que os padrões externos são mais importantes e mais precisos do que os que eles sentem e pensam.

Dois estudos científicos recentes refletem este preconceito cultural que despreza a fraqueza e a dependência das crianças. Um dos estudos comparou crianças que iam ser e estavam no colo de suas mães e crianças que foram vacinadas sem a presença de suas mães. As crianças que foram vacinados na ausência de suas mães choraram muito menos. De posse desses dados, os investigadores concluíram que seria melhor que os pediatras desencorajarem a presença das mães durante vacinação porque as crianças poderiam controlar melhor suas reações às injeções na ausência delas. Obviamente, os investigadores deste estudo foram parciais no que diz respeito às expressões emocionais e acreditaram que a expressão emocional das crianças sob tensão era uma forma de fraqueza.

Minha experiência é bem diferente. Eu notei que meus quatro filhos comportam-se de formas diferentes quando nós estamos em viagens ou estamos longe de casa. Nas viagens, eles controlam bem coisas, se dão bem entre si, e aceitam horas irregulares de sono ou mudanças na alimentação, mas ao voltar para casa é que as coisas mudam. Em casa eles brigam, choram e brincam. Eu acredito que esse é um comportamento normal para pessoas de todas as idades. É comum que as pessoas se unam quando enfrentam uma situação estressante ou então, isolem-se e mesmo briguem quando estão em território seguro. Para uma criança, o território seguro é a casa, a mãe, ou o pai.

ntão, era perfeitamente normal para aquelas crianças que iam ser vacinadas, chorassem sob a tensão da experiência, na presença de suas mães. A presença das mães dava-lhes liberdade e confiança para que chorassem. A conclusão deste estudo poderia ser: Que é melhor que as mães das crianças estejam presentes quando as crianças forem vacinadas. Assim elas podem controlar melhor a sua experiência de sentir medo, expressando-o.

Um estudo administrado por Margaret Burchinal da Universidade de Carolina do Norte em Chapell Hill, e publicado em fevereiro 1987 na Psychology Today, compararam crianças jovens que foram cuidadas em casa por suas mães desde o nascimento, com outras crianças que haviam ficado em creches desde a tenra infância. Este estudo concluiu que as crianças criadas fora de casa pareciam menos inseguras do que aquelas que haviam ficado em casa com suas mães. Poderíamos discutir que o que "parece" ser insegurança é uma avaliação subjetiva que não tem bases cientificas. Minha experiência diz que a insegurança é uma resposta absolutamente "apropriada" e normal. As crianças jovens são especialmente sensíveis a pessoas novas em seu ambiente, e esta sensibilidade muda na medida em que seu ambiente se altera. Por exemplo, cada um de meus filhos relaciona-se de forma diferente com estranhos. Esta diferença está diretamente ligada com quantas pessoas nós encontramos fora de nossa casa. Meu quarto filho, que cresceu fazendo contato com muitas pessoas que trabalhavam comigo na revista, às vezes parece uma criança mais segura do que minha primeira filha, que foi criada num ambiente rural, onde vivia mais isolada.


As pessoas que estudam animais lhe dirão que bebês animais, conhecidos por sua curiosidade, são mais cautelosos que curiosos. Seria a precaução ou a cautela consideradas uma forma de insegurança? Às vezes agimos como se desejássemos que nossas crianças "surgissem do útero", completamente socializadas, e não aceitamos as experiências que elas têm com o mundo e nem suas personalidades individuais. Mas é simplesmente o passar do tempo que desenvolve a socialização. Não há como apressar isso sem causar problemas.


Quando rejeitamos as expressões de fragilidade da criança – comportamento que nós também rejeitamos em adultos - nós criamos uma guerra dentro delas. Em primeiro lugar, nós estabelecemos um padrão arbitrário de comportamento que pretende determinar o que é melhor para que eles possam construir a própria experiência. Por outro lado, nós lhes ensinamos o hábito de rejeitar respostas imediatas e afetivas em favor da razão e do intelecto.


Foi só recentemente que eu comecei a aprender a aceitar as emoções mais "frágeis" de meus filhos. Quando minha primeira filha (agora com 12 anos) era um bebê, eu ficava assustada cada vez que ela se feria. Eu corria para acudi-la porque eu achava que aquela era uma experiência terrível com qual ela não tinha condições de lidar. Minha resposta exagerada ensinou minha filha a acreditar que se ferir era uma experiência terrível e insuportável. Já com meu quarto filho eu agi diferente. Quando se fere, ele faz um tremendo barulho. Mas eu não corro ou fico em pânico. Eu não tento fixar nele idéias ou sentimentos que são meus. Ele grita e corre, e eu tive que me treinar para deixa-lo se arranjar. A aceitando sua resposta emocionalmente rica, e tratando o dano que ele sofreu com carinho e sem indiferença, observei que sua reação emocional "extrema" normalmente é curta. Quando ele pode sofrer sua realidade emocional completa, ele logo fica livre para abandona-lá e entrar em contato com outras realidades que vão surgindo nos momentos seguintes.


Certamente, algum controle de nossos impulsos internos é necessário na medida em que vivemos como seres sociais. É através desse tipo de controle que nós aprendemos o que é um comportamento socialmente aceitável, como por exemplo usar um banheiro, comer com uma colher, e vestir determinadas roupas. Mas quando este controle da experiência interna pelo intelecto torna-se moralista em vez de ser socializada e prática, quando fica muito extremada, ou quando nós insistimos constantemente em fazer nossos filhos a acreditar que nós sabemos o que é melhor para eles, nós lhes roubamos o direito inato e essencial da auto-regulação.

A criança que cresce com essa falta de senso de auto-regulação, desconfiada de si própria e de sua própria experiência interna, pode se tornar um adulto vitimado por hábitos ruins. Quando eu olho à minha volta e vejo a maioria das pessoas lutando com comportamentos compulsivos - comendo demais, sendo excessivamente responsáveis, fumando cigarros, tomando drogas, se matando de trabalhar, se embebedando com álcool ou que vivem em busca de um guru - tentando de algum modo achar a perfeição fora de si próprio ou tentando se esforçar obsessivamente para encontrar a "perfeição". Eu acredito que estas compulsões e hábitos têm suas origens nas repressões aparentemente bem planejadas da infância. Uma criança a quem é ensinado exercitar o controle se utilizando de padrões externos, cria uma divisão interna que gera conflitos entre o que é imediatamente experimentado e o que se supõe que poderia ser. Aprende a acreditar que há um modo perfeito de ser.

Nossa função como pais, é entender e honrar a natureza de dependência na criança. Dependência, insegurança e fraqueza são estados naturais para a criança. A bem da verdade, estes são estados naturais para todos nós, mas para as crianças - as crianças especialmente jovens - são condições predominantes. E eles serão superados. Da mesma maneira que nós deixamos de engatinhar e começamos a andar, deixamos de balbuciar e começamos a falar, passamos da condição assexuada da infância para a sexualidade da adolescência, nós atingimos nosso fins. Como humanos, nós nos movemos da fraqueza para a força. Nós passamos da incerteza ao domínio. Enquanto nós nos recusarmos a reconhecer as fases que vem antes do domínio, estaremos ensinamos para nossas crianças a odiar e desconfiar de sua própria fraqueza, e os introduzimos numa vida cheia de tentativas de reintegrar as suas personalidades.

Eu não posso deixar de insistir na importância de confiar em nossos filhos; de confiar inteiramente neles. Ao aceitarmos as fraquezas deles como também as suas forças, suas emoções feias como também as suas emoções bonitas, os seus desastres, como também os seus triunfos, a dependência deles como também a sua independência, estaremos lhes dando um presente para uma vida inteira. Eles serão pessoas inteiras que não estarão em conflito consigo mesmo e, o que é mais importante, não estarão em guerra com outros.

É da natureza da criança ser dependente, e é da natureza da dependência ser superada. Odiar a dependência porque ela não é independência é o mesmo que odiar o inverno porque ele não é a primavera. A dependência vai florescer em independência a seu próprio tempo.

Permitida a divulgação e veiculação, desde que citada a fonte: http://www.slingando.com

quarta-feira, agosto 04, 2010

Carta Aberta da Parto do Princípio

Necessidade Urgente de Retificação do Programa Eleitoral do Candidato José Serra

A Parto do Princípio Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa, entende como propaganda enganosa o trecho do vídeo do Programa Eleitoral do Candidato José Serra exibido em cadeia nacional de rádio e televisão no dia 17 de junho de 2010.

Transcrição realizada através da cópia das legendas do vídeo disponível em:  http://joseserra. psdb.org. br/noticias/ serra-sabe- fazer-e-faz (a partir do minuto 4:10 do vídeo de 10 minutos)

[...] E olha só o que ele fez pras futuras mamães: [...] O Programa Mãe Paulistana. Seis consultas de pré-natal, vale transporte, parto em hospital marcado com antecedência. Tudo de graça.

A mensagem do vídeo pode ser comumente entendida como agendamento do parto, assim como são agendadas as cesarianas tão frequentes nos setores suplementar e privado de assistência à saúde brasileiros. Apesar de muitas mulheres desejarem escolher a via de parto de seus filhos (parto normal ou cesariana), induzir e subentender que marcar a data do parto seria um benefício contradiz totalmente com o que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde, pelo Ministério da Saúde, e Pelo Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal.

Ao contrário do que é sugerido pelo vídeo, no setor público as mulheres não escolhem a via de parto, sendo esta uma decisão baseada em indicações clínicas que tornem necessária uma intervenção cirúrgica. As evidências científicas indicam que a realização de uma cirurgia desnecessária aumenta os riscos de morbi-mortalidade materna e neonatal.

Outra interpretação possível da mensagem é de que haveria possibilidadede reservar vaga em hospital antecipadamente. Porém, o Programa Mãe Paulistana não contempla tal procedimento, de acordo com as informações disponibilizadas pela própria Prefeitura de São Paulo. O que existe é uma Central de Regulação que presta apoio quando há falta de vagas.

Diante dessa mensagem cujas duas possíveis interpretações carecem de fundamento, faz-se necessária e urgente retificação da mensagem transmitida com nota de esclarecimento sobre os benefícios do parto normal.

Solicitamos também que seja dada a devida publicidade a que o programa efetivamente propõe. Esse, sim, seria o compromisso do candidato com o que é melhor para a saúde das mulheres e seus bebês.

Vale lembrar que, em todo o Brasil, as gestantes tem direito à no mínimo seis consultas de pré-natal pelo SUS.

E na cidade de São Paulo, o vale transporte e a garantia de vagas nos leitos dos hospitais públicos municipais e conveniados com o SUS são direitos das gestantes desde 2001 (Lei Municipal nº 13.211 de São Paulo aprovada e sancionada por Marta Suplicy).
Caso o candidato considere necessário expor sobre assuntos referentes à assistência à gestante durante sua gestão, sugerimos citar a Lei Estadual 13.069 de 2008 do Estado de São Paulo, que dispõe sobre a obrigatoriedade dos serviços de saúde informar sobre o direito à presença do acompanhante no parto. Apesar de até hoje não estar sendo cumprida por muitos hospitais do Estado de São Paulo, é uma lei que foi promulgada durante sua gestão.

Aproveitamos para salientar que também as Leis Estadual (Lei Estadual nº 10.241 de 1999) e Federal (Lei Federal nº 11.108 de 2005) do Acompanhante no Parto continuam sendo desrespeitadas em muitos hospitais públicos e particulares do Estado de São Paulo.

Gostaríamos ainda de saber qual foi a intenção da menção de que é "Tudo de graça" quando sabemos que se trata de direitos garantidos por lei e assistência pública à saúde. Desde 1988, com a promulgação da Constituição da República, a saúde é direito de todos e dever do Estado, financiada por tributos para os quais a população inteira contribui. Não é de graça, pagamos por isso.

O Brasil não pode mais permitir propaganda enganosa.


Parto do Princípio - Mulheres em Rede pela Maternidade Ativa

Uma rede nacional, com mais de 100 mulheres por todo o Brasil, que luta para que toda mulher possa ter uma maternidade consciente e ativa através de informação adequada e embasada cientificamente sobre gestação parto e nascimento. (www.partodoprincipio.com.br)

Mais informações, acesse:

Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal

http://portal. saude.gov. br/portal/ saude/profission al/visualizar_ texto.cfm? idtxt=32350& janela=1

Programa Mãe Paulistana

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/programas/index.php?p=5657

Parto Normal: mais segurança para a mãe e o bebê

http://portal. saude.gov. br/saude/ visualizar_ texto.cfm? idtxt=20911

sexta-feira, julho 23, 2010

Horóscopo Mamífero...


Sempre me identifico no Blog das Mamiferas, as vezes tem post´s que fogem da minha realidade, outros radiciais demais (rs), mas geralmente me sinto contemplada. Realmente este horóscopo mamífero, que foge do padrão do blog que é intercâmbio de situações da vida do universo maternidade, está pra lá de acertado e merece ficar aqui, entre os meus retalhos, fazer o que.

Mamífera Escorpiana
Uma mamãe intensa e profunda, às vezes até meio misteriosa, mas muito carinhosa, adora abraços, ama amamentar, sentir seu bebê no colo. Viram lobas raivosas se você mexer com as crias dela, cuidado! Tem um olhar diferenciado pro mundo, são muito intuitivas e percebem as pessoas com facilidade.

Se achou o máximo quando grávida, super sexy, super poderosa, tirou mil fotos da barriga e transou muito até pouco antes do bebê nascer. Não esquece de nada, e é controladora, quando os pequenos crescem gosta de saber onde os filhos estão, com quem estão, onde foram, pra onde vão, é insistente e até meio grudenta. Não minta pra ela, que ela percebe!


Se você for mamífera ou não, mas quizer dar uma espiada no sei horóscopo, o post completo está aqui! ;)

Amig@s vão...

Amig@s vem, amig@s ficam.
e está tudo vem!

Com a maternidade a vida muda muito mesmo! ninguém diria que algúm dia agradeceria alguém por me ligar às 6:30 da matina para me acordar. Anos atrás, qualquer telefonema antes das 9 ou 10, além de não ser atendido, levava maldições até a quinta geração passada, para quem oussase perturbar meu letargo.

Porém uma das coisas que me angoniava, e que ainda me deixa um certo lamento na alma, foi o afastamento de alguns seres que eu estimava. "Com o tempo a gente fica mesmo com menos amigos", um dos meus novos disse com certa sabidoria... "Os gostos mudam, as prioridades, a disponibilidade, e nem todas as pessoas em volta da gente se adequam a essas mudanças"; e comecei a refletir.

Realmente, não tenho a mesma disponiblidade de antes para nada! Fora o meu decidido adeus às baladas por um tempo,que gerou também suas polémicas. Galera exige, ne? Acham que mãe tem que deixar o pequeno em casa e continuar a vida... bom, não é meu caso. Prefiro mil vezes ficar em casa, do que precupada e sem graça numa pista de dança. Por outro lado, será apenas um intervalo, claro que também nunca mais  será  aquela disponibilidade, de sair todas as semanas... Prefiro botequinhos tranquilos onde possa ir com meu pequeno acompanhante, coisa que támbém gerou polémicas. Tem  os declarados "defensores das crianças" (ou de alguma moral?) que julgam que boteco não é lugar pra a tal... eu ja acho relativo. Não vou colocar meu filho numa situação de sofrimento ou constangimento, ou em um ámbito de violência e decadência... mas se tratando de um progama leve, divertido pros dois e em um ambiente tranquilo, por que não?

Bom esses amigos, se foram... não me chamaram mais nem para meia cerveja... Ja os que se divertem vendo o pequeno sugar suco no canudinho, e dar rolés na calçada, continuam chamando quando em vez e vamos sempre que possivel.

Bom, se quero preservar alguns amigos sem filhos, não posso me comprometer a nada com antecedência... melhor confirmar no dia e na hora que estou saindo mesmo pra atividade pre-marcada. Atrassos? sempre!!! imprevistos? sempre!!! é incrivel, Murphy deveria ter um tomo inteiro sobre leis aplicáveis a situações com bebês e crianças pequenas. Gerei muitos  estresses com atrassos e furadas. Só a força de muita comprenssão, explicações e convivio com o pequeno para entender como funciona esse lance.

Mas devo dizer que ganhei otimas amizades nessa nova e permamente fase da minha vida! parceiras de andadas nos caminhos da maternidade, algumas de primeira viagem, como eu, outras já encarando mais de uma; também profissionais da área, otimos parceiros de atividades e baladas. Pessoas com as que intercambiamos progressos, alegrias, incertezas, palavras de conforto, de ánimo, programinhas gostosos com as crias, olheiras, fotos, cremes de assaduras, fraldas, brinquedos, trabalhos, receitas, jantares, músicas, shows, filmes. Em fim a vida!

A vida que é maravilhosa e basta, mesmo com suas difculdades, tantos aprendizados nesta nova fase! Aprendi a agradecer todos os dias pelo aprendido, pelo sorrizo, pela saúde, respirar fundo e agradecer, pro-fun-da-men-te. 

Mas falando dos amigos, finalmente a estou internalizando a frase: "Sentir lo humano en el otro, es sentir la vida del otro en un hermoso multicolor arco iris, que más se aleja en la medida en que quiero detener, atrapar, arrebatar su expresión. Tu te alejas y yo me reconforto si es que contribuí a cortar tus cadenas, a superar tu dolor y sufrimiento." (Acerca de lo humano, Silo, 1983)

quarta-feira, junho 30, 2010

Pequenos momentos

De noite, tentando fazer o pequeno, grande conversador dormir: La mamá te ama mucho. TE A-MO MU-CHO.

E ele "TE MA-MO, MU-TO".

Sim, pensei: tu me mamas, yo te amo.

quinta-feira, junho 24, 2010

Waleiska 30 anos!

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Com um convite destes dá vontade de pegar um avião só para ver a "cenografia" da produza que vem por aí... uma coisa eu garanto, se a festa tiver o mesmo astral que teve na despedida de Sampa, será um arraso!

Mas vontade mesmo é de dar um mega-super-arqui abraço com direito a beijo estalado e tudo, nessa PinUp linda que, não pode ser menos, está com a bola toda!

quarta-feira, junho 23, 2010

Um friuzinho esquentadô

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Depois das chuvas que alagaram quase toda a cidade, e que varreram quase 80% dos imóveis tombados.

Depois de  que, praticamente 9.000 pessoas da cidade de 10.500 habitantes foram afetadas pelos alagamentos e, ao menos 5.000 não tinham como voltar para casa.

Ainda enfrentando um processo de reconstrução que conta com a solidariedade de muitos, São Luiz do Paraitinga não pára, e continua agitando a tradição cultural da cidade. 

"Estivemos com nosso grupo de cavalo marinho lá na Festa do Divino deste ano (sempre emocionante) e sentimos que o que eles mais querem (e precisam) é que os amigos e amantes da cidade voltem a visitá-la. "  Chamou Ana Célia, compa do Ilú

Infelizmente com o pequeno não consigo me programar, a não ser que pintem bem-vindas caronas, mas vai uma super dica para curtir a Temporada de Inverno a todo vapor que os saoluizenses fazem com todo carinho.

segunda-feira, junho 21, 2010

À beira mar...




Lembram que falei que adoraria estar no Enam 2010 aqui? Então... este vídeo só me fez suspirar de não ter ido... Mas pra próxima, estaremos lá! Espero que para dar o depoimento que contra toda corrente, consegui manter a amamentação até mais de dois anos!

sexta-feira, junho 18, 2010

quinta-feira, junho 10, 2010

PLAGIO: A PRAÇA É NOSSA. OBAAAAAAAAA!



É bom saber que os amigos estão cuidando dos espaços que voltarei a frequentar, assim que acabar este período delicioso de dar de mamar, trocar fraldas e acompanhar bem de pertinho o crescimento do meu pequeno baladeiro... quem sabe, vamos em dupla! ;) Parabéns, Vera e Dimi Eter, ótima iniciativa!

Na próxima sexta-feira 11 de junho, começará um novo projeto no espaço Club Sattiva Bordô que abre suas portas na boa e conhecida Praça Roosevelt, 82, 18h, pra aquela cervejinha gelada, um caldinho, uma taça de vinho. Em fase de implantações, haverá inicialmente, happy our com a alternativa de balada, ou seja, uma pista de dança que abre ás 20h com DIMI ÉTER nos comandos, fechando á 00:00.

O Investimento será de R$10,00 pagos na entrada, nessa fase de implantações, a casa não disponibiliza dos serviço de cobrança via cartões, por hora será apenas em dinheiro e o consumo pago no ato, assim como também por hora um happy our com pista, logo mais, balada a noite toda e com todos os serviços em funcionamento.

Então, se joga, curta, observe e participe conosco em mais uma empreitada, em mais um espaço alternativo na Praça Roosevelt, cenário de teatros e que passa a abrigar o projeto Final de Tarde, DJ e Pista.


Ai, que vontades!

Está rolando em Santos, a todo vapor o XI ENAM (Encontro Nacional de Aleitamento Materno), estou com uma vontade danada de ir, mas a logística com o pequeno, sem carro e sem muitos recuros, é complicado... mas a programação é basta, e vai até sábado. Quem estiver por perto, ou possa dar um pulo por lá, aproveite! o pedi do Esteban participará de uma mesa sobre desmame, pode saber mais aqui.

Oi eu aqui travéz!



Voltei na esperança de botar vida a este adormecido pela rotina de trabalho, fraldas, doenzinhas e afins. Pretendo como sempre botar aqui tudo o que me der na téia... Fazer o qué...rs
Vestir camisetas, fazer voar opinões... pelo menos desabafar é tudo de bão e nos faz refletir sobre o que vivemos e como enfrentar melhor as situações.
Também pretendo fazer vitrine de tudo o que passa por perto e ache legal... pelo menos fica valendo de agenda para mim mesma! rs
Bom é isso...