sexta-feira, junho 29, 2007

Pro concurso do Zeca

Zanzando nas minhas recordações, me chegam as tuas tardes.
Plácidas, amarelas, de mão curtindo os teus cabelos... faço um zoom pro teu olhar meigo.
Esse aconchego fácil, esse tudo a ver sincero. Os teus braços, meu marco Zero.
Agora estou zangada e não mereço, porque de ambos foste tu o leso.
Apenas zelei pelo sentimento que era imenso.
E levei em troca uma zomba de não deixar ninguém ileso.
Se pequei, ninguém é santo nesta zaga, própria de novela de Sonia Braga.
Se bobiei, pois é, fiquei bem zonza e ainda não entendi por que este é o preço.
De não esquecer você mesmo sabendo, que você zarpou sem mais nem menos.
E fico em ziguezague pela vida, tentando achar um outro alguém, ou a calma pelo menos...