Zanzando nas minhas recordações, me chegam as tuas tardes.
Plácidas, amarelas, de mão curtindo os teus cabelos... faço um zoom pro teu olhar meigo.
Esse aconchego fácil, esse tudo a ver sincero. Os teus braços, meu marco Zero.
Agora estou zangada e não mereço, porque de ambos foste tu o leso.
Apenas zelei pelo sentimento que era imenso.
E levei em troca uma zomba de não deixar ninguém ileso.
Se pequei, ninguém é santo nesta zaga, própria de novela de Sonia Braga.
Se bobiei, pois é, fiquei bem zonza e ainda não entendi por que este é o preço.
De não esquecer você mesmo sabendo, que você zarpou sem mais nem menos.
E fico em ziguezague pela vida, tentando achar um outro alguém, ou a calma pelo menos...